Leitura muito boa. Sabe sou dessa mesma geração de Balzac e às vezes me sinto noutro mundo com caneta e papel. Um mundo mais sólido, não vivo, mas com certeza mais denso e no qual os atos não se apagam tão facilmente.
Pois é, Ramon, bom demais poder recorrer a esse mundo. Tanto pra escrever quanto pra depois poder voltar a acessá-lo, materializado ali na nossa mão. Isso tem um valor e tanto. Obrigada por ter lido e comentado! :)
Que linda edição. Obrigada pela partilha, inclusive de algo tão pessoal sobre as cartas do seu pai.
Eu amava trocar cartas com as amigas e amigos. Troquei por muitos anos e é o tipo de coisa que me deixa saudosista. Por outro lado, mesmo curiosa, às vezes me sinto estranha em ler cartas de outras pessoas, ainda que elas sejam famosas e já tenham morrido. O quanto disso é uma invasão, o quanto deveríamos estar lendo aquilo? Não sei, mesmo. rs
É, vendo por esse lado, realmente não sei se deveríamos estar lendo! rs Parte da atração talvez seja essa, afinal. Obrigada por ler, Carol! Fiquei super lisonjeada em te ter por aqui <3
Que deleite essa tua carta, cara (pra variar)! Acho que ler cartas, diários e afins é abrir a janela do tempo e permitir que a gente entre ali para dar uma espiada. Nunca tive tanto o costume de escrever cartas (exceto em datas especiais, de forma romântica ou brega - o que encaixar melhor), mas o ato de escrever com caneta, deslizando no papel, mesmo que para anotar as tarefas do dia, ainda me é muito caro e importante. São marcas que deixamos no final das contas e que outras pessoas deixaram. Nós temos guardados na família os registros que meu avô fazia das contas da casa e das datas e horários de nascimentos dos filhos, acho isso lindo, são registros com mais de 80 anos e que estão ali solidificando memórias e passagens de alguém que nos foi muito importante, mas que não está aqui há quase 30 anos. Lindo texto como sempre, minha amiga! (Daniel inspirador, roubarei a ideia ahahah)
haha esse Daniel é cheio de boas ideias! Adorei saber isso dos registros do seu avô. A gente tem lá na casa da minha mãe os cadernos de receita da minha tia. São coisas tão corriqueiras, páginas com manchas de café etc, mas que tem um valor enorme pra quem sabe de onde vem! Afinal, é um pedaço de quem somos também. Enfim, trabalhar pra um dia alguém ficar lendo minhas cartas sobre Backstreet Boys haha
Que carta linda! Eu amei! .e lembrou muitas coisas... Eu também tive um tempo em que morei longe da minha mãe na infância e trocamos cartas. Cheguei a trocar algumas com meus amigos e até com um namorado em plena existência do whatsapp. Minha mãe também mandava cartas para meu pai com fotos minhas, mas ele nunca respondeu porque ele não se interessava. Quando eu conheci ele, aos dezoito anos, ele mencionou esse fato.
Mas na moral, achei linda essa edição, me emocionou demais!
Poxa, muito obrigada por ler e trazer sua experiência também, Victória. Eu conheci meu pai com 19 anos também, é no mínimo estranho, né? Mas é isso, de alguma forma, nossas existências estão documentadas ali. E que a gente siga trocando e escrevendo, mesmo que por meio das newsletters agora :)
Uma carta que me tocou em tantos pontos que fica até difícil comentar. Quantas imagens vieram a minha mente. Mas vou apenas deixar duas referencias complementares, ja que o tema rende demais! Um filme que vi recentemente, A lancheira, indiano, em que as trocas de "cartas" são quase um personagem. E um site que adoro que chama FutureMe, você escreve cartas para você do futuro e elas são enviadas na data agendada. Uma experiência legal demais.
Que alegria saber que te tocou, Bruna <3 De fato, esqueci de citar o FutureMe, é um recurso muito legal poder falar com a nossa versão futura. Vou procurar sobre esse filme, obrigadão pela dica!
Ai que emoção ser citada como referência por uma jornalista e escritora que é *minha* referência pra tanta coisa! Adorei sua carta. Entendo o apelo dos cadernos e papéis, mas também como podem frear nossa escrita de tempos em tempos. Se esse espaço virtual é onde você atualmente se sente mais livre para escrever e criar, que ele tenha longa vida!
P.s.: Save as draft é minha música preferida do Witness (na verdade o álbum todo é OURO)
Leitura muito boa. Sabe sou dessa mesma geração de Balzac e às vezes me sinto noutro mundo com caneta e papel. Um mundo mais sólido, não vivo, mas com certeza mais denso e no qual os atos não se apagam tão facilmente.
Pois é, Ramon, bom demais poder recorrer a esse mundo. Tanto pra escrever quanto pra depois poder voltar a acessá-lo, materializado ali na nossa mão. Isso tem um valor e tanto. Obrigada por ter lido e comentado! :)
que leitura gostosa. amo as suas cartas, mesmo tendo sido escritas por teclado <3
Ah que gostoso ler isso. Essa troca é o que me mantém escrevendo. Obrigada por ter lido <3
Que linda edição. Obrigada pela partilha, inclusive de algo tão pessoal sobre as cartas do seu pai.
Eu amava trocar cartas com as amigas e amigos. Troquei por muitos anos e é o tipo de coisa que me deixa saudosista. Por outro lado, mesmo curiosa, às vezes me sinto estranha em ler cartas de outras pessoas, ainda que elas sejam famosas e já tenham morrido. O quanto disso é uma invasão, o quanto deveríamos estar lendo aquilo? Não sei, mesmo. rs
Obrigada por indicar meu texto! <3
É, vendo por esse lado, realmente não sei se deveríamos estar lendo! rs Parte da atração talvez seja essa, afinal. Obrigada por ler, Carol! Fiquei super lisonjeada em te ter por aqui <3
Que deleite essa tua carta, cara (pra variar)! Acho que ler cartas, diários e afins é abrir a janela do tempo e permitir que a gente entre ali para dar uma espiada. Nunca tive tanto o costume de escrever cartas (exceto em datas especiais, de forma romântica ou brega - o que encaixar melhor), mas o ato de escrever com caneta, deslizando no papel, mesmo que para anotar as tarefas do dia, ainda me é muito caro e importante. São marcas que deixamos no final das contas e que outras pessoas deixaram. Nós temos guardados na família os registros que meu avô fazia das contas da casa e das datas e horários de nascimentos dos filhos, acho isso lindo, são registros com mais de 80 anos e que estão ali solidificando memórias e passagens de alguém que nos foi muito importante, mas que não está aqui há quase 30 anos. Lindo texto como sempre, minha amiga! (Daniel inspirador, roubarei a ideia ahahah)
haha esse Daniel é cheio de boas ideias! Adorei saber isso dos registros do seu avô. A gente tem lá na casa da minha mãe os cadernos de receita da minha tia. São coisas tão corriqueiras, páginas com manchas de café etc, mas que tem um valor enorme pra quem sabe de onde vem! Afinal, é um pedaço de quem somos também. Enfim, trabalhar pra um dia alguém ficar lendo minhas cartas sobre Backstreet Boys haha
Que carta linda! Eu amei! .e lembrou muitas coisas... Eu também tive um tempo em que morei longe da minha mãe na infância e trocamos cartas. Cheguei a trocar algumas com meus amigos e até com um namorado em plena existência do whatsapp. Minha mãe também mandava cartas para meu pai com fotos minhas, mas ele nunca respondeu porque ele não se interessava. Quando eu conheci ele, aos dezoito anos, ele mencionou esse fato.
Mas na moral, achei linda essa edição, me emocionou demais!
Poxa, muito obrigada por ler e trazer sua experiência também, Victória. Eu conheci meu pai com 19 anos também, é no mínimo estranho, né? Mas é isso, de alguma forma, nossas existências estão documentadas ali. E que a gente siga trocando e escrevendo, mesmo que por meio das newsletters agora :)
Uma carta que me tocou em tantos pontos que fica até difícil comentar. Quantas imagens vieram a minha mente. Mas vou apenas deixar duas referencias complementares, ja que o tema rende demais! Um filme que vi recentemente, A lancheira, indiano, em que as trocas de "cartas" são quase um personagem. E um site que adoro que chama FutureMe, você escreve cartas para você do futuro e elas são enviadas na data agendada. Uma experiência legal demais.
Que alegria saber que te tocou, Bruna <3 De fato, esqueci de citar o FutureMe, é um recurso muito legal poder falar com a nossa versão futura. Vou procurar sobre esse filme, obrigadão pela dica!
ai que lembrança boa dos cadernos de respostas <3
e obrigada pelo carinho com a newsletter ;)
Ai que emoção ser citada como referência por uma jornalista e escritora que é *minha* referência pra tanta coisa! Adorei sua carta. Entendo o apelo dos cadernos e papéis, mas também como podem frear nossa escrita de tempos em tempos. Se esse espaço virtual é onde você atualmente se sente mais livre para escrever e criar, que ele tenha longa vida!
P.s.: Save as draft é minha música preferida do Witness (na verdade o álbum todo é OURO)
Ah mas eu sabia que você era uma pessoa sensata, Luiza! Witness injustiçado demais. Agora trocamos cartas aqui <3